Um dia desses estava escorado na janela de um hotel qualquer quando uma libélula pousou a poucos centímetros do meu braço. Na hora, eu não sabia ao certo se aquilo era uma libélula, ou uma cigarra, ou um inseto gigante qualquer. Nunca soube, e os poucos segundos que perdi tentando classificar o bicho foram suficientes para que ele sumisse. Bateu asas e escafedeu-se entre as árvores.
Eu tenho uma ligação especial com libélulas. Foi correndo atrás de uma que eu me estabaquei no chão, fraturando uma costela, perfurando o baço e sofrendo uma hemorragia interna que por pouco não me matou. Tinha cinco anos e, desde então, convivo com uma cicatriz que me atravessa o abdômen, lado a lado. Tudo que eu queria era vê-la de perto, justamente para me certificar se o bicho em questão era cigarra, libélula ou "seja-lá-o-que-fosse".
Se a necessidade de classificar uma libélula me rendeu duas semanas de internação, imagino o que me aconteceria se eu ficasse tentando classificar meus sentimentos, inclusive me cansa ver por todo lado gente tentando diferenciar um sentimento do outro. Se é amor, amizade, namoro,rolo,beijo,ficada,passatempo... Não tenho a mínima idéia e nem quero ter! São inúmeras as espécies de relacionamentos e a tentativa de classificar a todo minuto algo que, ás vezes, é simplesmente inclassificável pode resultar em muito mais que um baço perfurado.
Ás vezes, perdemos a noção de que cada minuto da nossa vida pode ser o derradeiro,de cada ligação telefônica pode ser a ultima,bem como aquela pessoa, de quem você ainda não sabe se gosta, pode ser o seu ultimo romance.
Lulu santos pediu, a gente obedece:
“Hoje o tempo voa amor
E escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir!”
Eu tenho uma ligação especial com libélulas. Foi correndo atrás de uma que eu me estabaquei no chão, fraturando uma costela, perfurando o baço e sofrendo uma hemorragia interna que por pouco não me matou. Tinha cinco anos e, desde então, convivo com uma cicatriz que me atravessa o abdômen, lado a lado. Tudo que eu queria era vê-la de perto, justamente para me certificar se o bicho em questão era cigarra, libélula ou "seja-lá-o-que-fosse".
Se a necessidade de classificar uma libélula me rendeu duas semanas de internação, imagino o que me aconteceria se eu ficasse tentando classificar meus sentimentos, inclusive me cansa ver por todo lado gente tentando diferenciar um sentimento do outro. Se é amor, amizade, namoro,rolo,beijo,ficada,passatempo... Não tenho a mínima idéia e nem quero ter! São inúmeras as espécies de relacionamentos e a tentativa de classificar a todo minuto algo que, ás vezes, é simplesmente inclassificável pode resultar em muito mais que um baço perfurado.
Ás vezes, perdemos a noção de que cada minuto da nossa vida pode ser o derradeiro,de cada ligação telefônica pode ser a ultima,bem como aquela pessoa, de quem você ainda não sabe se gosta, pode ser o seu ultimo romance.
Lulu santos pediu, a gente obedece:
“Hoje o tempo voa amor
E escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir!”
O amor é uma libélula que pousa na nossa janela pouquíssimas vezes. Corra atrás da sua libélula, sem medo de se machucar. Viva o seu romance. Viva o seu ultimo romance.
Lucas Silveira
Lucas Silveira
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