Recebi de uma amiga por e-mail.
Que queres ainda?
Levaste-me ao Sinédrio,ao Pretório;
me obrigaste a caminhar sob o teu açoite a dura jornada até o calvário e me crucificaste.
Deste-me uma coroa de espinhos, molhaste meu lábio com vinagre e fel.
Pelas ruas de Jerusalém a multidão ensandecida mais e mais ovacionou teus atos, tua insensatez.
E eu te amei!
Molhei meus dedos na fonte e lavei tua fronte!
Limpei teus olhos, derramei carinho no teu coração árido.
Beijei teus pés;
Acolhi teu ser no meu ser e tu, inconsciente, sequer me permitiste a oração no Monte das Oliveiras!
Repentinamente jogaste meu espírito à sanha dos cães e o meu nome na boca de leões esfaimados.
Em agonia gritei teu nome...
Quis te acordar mas em tua cegueira coisa alguma quiseste ouvir.
Os meus gritos doloridos não percebeste.
Nada te comoveu, então gritei por Deus e supliquei piedade para mim, para ti, para todos nós que não somos luz para todos nós, sem exceção, pois que não sou JESUS.
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