31 de ago. de 2011

Valeu a pena!!!



"Não quero alguém que morra de amor por mim… Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim… Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível… E que esse momento será inesquecível.. Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre… E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém… e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou não pelo que tenho… Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa que é meu sentimento… e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe… Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas… Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim". Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena."

Mário Quintana

Nada é impossível...



"Se você errou, peça desculpas...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...”

Cecília Meireles

30 de ago. de 2011

Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.



“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”

Caio Fernando Abreu

27 de ago. de 2011

Ah, o amor...



E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. “É o que dá ver tanta televisão.”

Martha Medeiros

26 de ago. de 2011

Eu posso o que quiser, em Deus




"Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranquila.
Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes,ainda me assombram.
Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles
Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus."

Ana Jácomo


19 de ago. de 2011

Nada acontece por acaso



"Eu acredito que nada acontece por acaso. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a apreciá-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem."

Marilyn Monroe

16 de ago. de 2011

Faz tempo que deixou de doer, só tem fama



Tem dor que vira companhia. Olhando de perto, faz tempo que deixou de doer, só tem fama, mas a gente não solta. Quem sabe, pelo receio de não saber o que fazer com o espaço, às vezes grande, que ficará desocupado se ela sair de cena. Vazio é também terreno fértil para novos florescimentos, mas costuma causar um medo inacreditável. Quando, finalmente, criou coragem e deixou de dar casa, comida e roupa lavada para a tal dor, ela desapareceu.

Ana Jácomo

15 de ago. de 2011

A volta por cima



Extrapolei os sonhos! Vivenciei as magoas!
Convivi com os Fracos! Suportei os falsos!
Me mantive em pé...

Varri da alma, o desprezo inútil e a descrença falsa!
Reabri meu coração à vida, deixei florescer a ternura.

Olhei em volta de mim pra o céu sem fim...
Aceitei o mundo... Aceitei a vida...

Aprendi a me amar, sem mandamentos, pela simples razão de amar.
Se cheguei onde estou hoje foi graças ao que vivi, sofri, sorri, corri...

Aprendi que se aprende errando...

Que crescer não significa fazer aniversário...

Que trabalhar significa ganhar mais do que dinheiro...

Que os verdadeiros amigos ficam com você até o fim...

Que a maldade pode vir de quem você menos espera...

Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela...

Que quando penso saber de tudo percebo que falta muito a aprender...

Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos...

Que sonhar é preciso... Porém, o mais gratificante, é buscar o sonho!


Willian Shakespeare

11 de ago. de 2011

É isso que vale


“Desisti de salvar o mundo quero salvar somente o dia, salvar a alegria do nosso encontro então, me preocupo em manter a doçura do rosto, a leveza do traço, o balançar do corpo, meu corpo em teu abraço, então me despreocupo, me ocupo ao teu agrado. “É isso que vale, o resto ao acaso”

Cáh Morandi

9 de ago. de 2011

Crônicas Digitais : Encontros & Desencontros




(até quando você vai dar desculpas para os seus medos?)

Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor.  Qualquer passo em falso: Adeus!  Não aceitamos erros alheios. Não aceitamos qualidades no outro que, pra nós, sejam defeitos. Queremos que todos estejam conectados com nossas expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é possível, não nos interessa. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório. Queremos sempre o melhor, mesmo que o “melhor” não se adéque à nossa vida.
 Vivemos – na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo.  Da falta de paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo. 
No meio do caos,  esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo.  Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não, pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo.  Quer saber? Todo mundo tem lá seus “defeitos”. Mas, nessas horas, não existe “loja autorizada”, nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo pra se reajustar.
Agora, minha pergunta: porque andamos, assim, tão exigentes? Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução? Será falta de autoconhecimento e amor próprio? Será que, no fundo, temos medo de amar e nos autoboicotamos com situações que nunca vão dar em nada?
Pode ser um pouco de cada coisa. Outro dia, ouvi uma frase interessante de uma amiga: o dilema da mulher moderna é saber, ao certo, o que ela procura. Porque, se ela procurar, vai achar! Achei de uma sabedoria incrível. E pensei: ao dizer isso, sei que muita gente vai me criticar. Mas pense comigo: será que estou, de fato, errada?
Não, não vamos colocar a culpa no outro. Se as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas.  Não vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso. Se isso acontece uma vez ou outra, tudo bem. Do azar no amor, ninguém foge.
Mas se o padrão prevalece, então, está na hora revermos nossos conceitos. A gente acha o que – na verdade -  procura. Se encontramos pessoas (e amores) que só nos trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos para dentro. E repensarmos quem somos.  E o que realmente queremos.
Olha, eu não sou psicóloga, nem dona de nenhuma verdade. Adoro lugar comum, gosto de escrever sobre o que meu coração dita. Sei que ninguém gosta de aceitar suas culpas, muito menos admitir quando faz escolhas erradas. Mas, se estou aqui hoje, dando a cara à tapa, é porque descobri que me boicotei durante muitos anos. É, fugi do amor com medo de perder minha liberdade. Ou com medo de perceber que ter um relacionamento não traz garantia nenhuma de felicidade.  (Adeus sonhos de adolescente!).
Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é. E o que nos faz bem.
Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida amorosa no outro. No destino. Em algum karma. Ou em qualquer lugar fora de você, PENSE BEM.
Nós encontramos FORA o que – na verdade – MORA AQUI DENTRO.

7 de ago. de 2011

Se me quiseres amar, terá de ser hoje


"Se me quiseres amar, terá de ser agora: depois estarei cansada.
Minha vida foi feita de parceria com a morte: pertenço um pouco a cada uma, pra mim sobrou quase nada.

Ponho a máscara do dia, um rosto cômodo e simples, e assim garanto a minha sobrevida.

Se “me quiseres amar, terá de ser hoje: amanhã estarei mudada."

Lya Luft

5 de ago. de 2011

Na clareza que liberta


Ela poderia ter passado o resto da vida exatamente ali, esparramada na autopiedade. Lustrando as lembranças difíceis com zelo de quem guarda relíquias. Fazendo contas para medir o amor que ofereceu e o amor recebido. Atualizando todo dia a estatística das perdas e insucessos vividos. Esmiuçando, incansável, a história de cada traição sofrida. Envenenando-se com a substância tóxica da culpa. Morrendo de fome, com recursos para banquete, o medo desmatando lentamente territórios arborizados da alma, secando rios de delícias, amordaçando passarinhos, desmentindo flores.

Ela poderia ter passado o resto da vida exatamente ali, esparramada na autopiedade. Onde não corria vento, onde não batia sol, onde toda muda de alegria morria desidratada, onde só brotava pé de mágoa. Poderia, não porque ali fosse lugar aprazível, mas porque ali lhe parecia seguro. As insatisfações organizadamente acomodadas, os culpados escolhidos, as desculpas em dia, a escuta blindada para não ver o quanto o cansaço de toda aquela insipidez embotava o viço dos passos. Desmanchava estrelas. Esgarçava devagarzinho o frágil tecido da paz. Ali, era mais fácil não arriscar movimento. Ali, era mais fácil esquecer que podia fazer escolhas. Ali, era mais fácil esquecer-se.

Mas a alma, sábia e habilidosa bordadeira de pretextos, quando encontrou brecha, arrumou um jeito de alumiar aquele lugar. Foi então que ela conseguiu enxergar exatamente onde estava com nitidez reveladora e também desconcertante. Fazia tempo, desconhecia o paradeiro do brilho dos seus olhos sem ter feito nenhum movimento para trazê-lo de volta. Estava profundamente infeliz e agiu durante temporadas como se isso não lhe dissesse respeito. Não fazia idéia da vez mais recente em que experimentara satisfação autêntica e até aquele momento sequer havia notado. Deu tanto poder aos outros para interferirem na sua alegria que esvaziara o próprio até a exaustão. Afastou-se tanto do coração e do seu desejo que encolhera-se, inerte, diante de cada golpe sofrido sem contar com a própria proteção. Esforçou-se de tal forma para se tornar interessante para o outro, que perdera o interesse por si mesma. Os sucessivos desapontamentos tentaram lhe dizer que não era merecedora de coisas que faziam toda diferença, e ela acreditou.

Na clareza que liberta, ao lembrar ser capaz de fazer escolhas pela própria vida, escolheu sair daquele lugar, passo a passo, gentileza a gentileza, no tempo que fosse necessário. Agora, poderia contar de novo consigo mesma. Renovar, gesto a gesto, o compromisso com o próprio coração. Sentir-se responsável pela própria felicidade com a confiança de quem recorda o que realmente mais lhe importa. E com uma vontade toda nova de, primeiro, desfrutar a dádiva da própria lindeza e do próprio amor.

Ana Jácomo

2 de ago. de 2011

Mulheres inteligentes e caras pra lá de babacas


(porque, às vezes, a gente fica seriamente burra?)

"Toda mulher que se preza já se apaixonou por um babaca. A história é quase sempre a mesma, o final também. A gente conhece um cara, ele se mostra doce, maravilhoso e bem-resolvido. A gente – encantada – guarda a intuição no fundo da gaveta, veste o melhor decote (e o melhor sorriso) e sai linda, leve e solta para mais um capítulo cheio de frases mal-contadas, celular desligado e eventuais sumiços.
Verdade seja dita: a gente sente que tem alguma coisa errada, mas acaba fazendo vista grossa. E acha que está sensível demais, exigente demais, desconfiada demais. E deixa rolar. O resultado? O cara te enrola, te pede desculpas. Depois vacila de novo e te enche de presentes. Meninas, estou escrevendo esse texto para eu mesma decorar. Imprimir. E nunca mais esquecer. A gente não pode sair por aí perdendo nosso tempo com esses babacas.
Chega de desculpar tanto, de tampar o sol com a peneira. Quando um cara realmente está afim de você, ele vai até o inferno por você. Essa verdade ninguém me tira. Não tem trabalho, família, futebol, amigos, crise existencial, nem celular sem bateria que façam com que ele – caso tenha educação e a mínima consideração – não tenha tempo de dizer um simples “oi”. Isso não é pedir muito, concorda? O cara não precisa dar satisfação a toda hora, te ligar várias vezes por dia, isso é chato e acaba com qualquer romance. O que eu quero dizer é que mulher precisa de carinho.
Atenção. E uma sacanagem bem-dosada. Se o sujeito vive brincando de esconde-esconde, não responde lindamente suas mensagens, não te chama pra sair com os amigos dele e nem tenta te agarrar quando você diz que está com uma lingerie de matar por debaixo da roupa – minha amiga – o negócio está feio. Muito feio. Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias.
Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber tudo o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis.
Quando eles querem uma coisa, não há nada – nem ninguém – que os impeça. Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te ligar, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas pra erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara babaca sempre dá pistas de que é babaca. Só não enxerga, quem não quer."

Fernanda Mello